O linfoma é uma doença maligna do sangue caraterizado pela multiplicação descontrolada dos linfócitos (um tipo de glóbulos brancos) devido ao aparecimento de erros genéticos. O crescimento das células anormais dá-se geralmente nos gânglios linfáticos ou medula óssea e tende a propagar-se para outros órgãos.
TIPOS DE LINFOMAS
Os linfomas dividem-se em dois grandes grupos:
- Linfoma Hodgkin (LH);
- Linfoma Não Hodgkin (LNH).
Tipos de doença do sangue
Linfoma Não Hodgkin
Os Linfoma Não Hodgkin (LNH) resultam de uma multiplicação progressiva de células linfoides do tipo B, T ou NK. Há vários tipos de LNH que podem ser classificados em mais de 60 subtipos, dependendo da sua origem, suas caraterísticas e localização.
1 – SINAIS E SINTOMAS
- Aumento dos gânglios linfáticos na zona do pescoço, axilas ou virilhas;
- Febre sem causa explicável;
- Perda inexplicada de peso e de apetite;
- Suores durante a noite;
- Fadiga/cansaço;
- Infeções de repetição;
2 – FATORES DE RISCO
- As causas do LH são mal conhecidas, mas existem estudos que demonstram uma associação à infeção pelo vírus Epstein-Barr, presente em mais de 50% dos casos de doença.
- Os LNH parecem estar associado a alterações nas células que podem ocorrer sem motivo aparente ou serem provocadas por infeções crónicas, fatores ambientais, estados de imunodeficiência e doenças inflamatórias crónicas.
3 – IDADE
- No LH o pico de incidência atinge dois grupos distintos: os jovens adultos (3ª década de vida) e adultos por volta dos 60 anos, apresentando-se mais frequentemente no sexo masculino. É muito menos frequente que os LNH. Em Portugal estima-se que surjam 300 novos casos/ano.
- Os LNH afetam sobretudo os indivíduos com idade mais avançada, representando cerca de 20% de todas as doenças hemato-oncológicas na Europa. Em Portugal estima-se que surjam 2000 novos casos/ano.
4 – TRATAMENTOS
- Existem muitos tratamentos diferentes para os vários tipos de linfoma. Os tratamentos dependem da idade do doente, estado da doença entre outros fatores
- As opções de tratamento podem ser quimioterapia, terapia com anticorpos monoclonais e/ou radioterapia e, em alguns casos, por transplante hematopoiético (autólogo – células do próprio doente).